Aprendizados e tendências para 2020 – Parte 2 Economia

13 de janeiro de 2020

Em continuidade a nossa série de postagens sobre aprendizados do ano que passou e as expectativas para 2020, agora chegou a vez de conferir o cenário econômico, com o professor e especialista em engenharia econômica para projetos de investimento, Rilke Machado.

Para ele, a expectativa da economia brasileira para 2020 é de uma aceleração, fruto de um crescimento do avanço de medidas que tornam o Brasil mais atraente para investidores e aumenta o nível confiança dos consumidores.

“Isso tende a gerar um círculo virtuoso entre oferta e demanda que reflete também nos índices de desemprego do país. Contudo, existem riscos quanto a um possível cenário de recessão global e ainda riscos políticos que podem atrapalhar a aprovação de medidas ainda fundamentais de desenvolvimento, o que seria um empecilho para esse desenvolvimento econômico”, afirma.

Rilke explica que o ambiente de juros no país tem apresentado uma normalidade quanto as suas taxas que vinham apresentando forte alta, e isso impacta diretamente no poder de consumo e ainda nos investimentos dos empresários em seus negócios.

“Quando os juros caem uma série de investimentos que antes eram inviáveis passam a ser tangíveis e atrativos, isso acontece no mercado imobiliário, acontece com empresas comprando máquinas e equipamentos, pessoas comprando imóveis e automóveis, enfim, todo um processo positivo para economia brasileira”, exemplifica.

O especialista salienta que ainda está faltando a queda significativa da taxa de juros para o consumidor final, mas ele destaca o progresso alcançado e existência de uma expectativa real de sua queda para 2020. “É importantíssimo ressaltar também o efeito positivo da redução da taxa SELIC no país, onde se destacava no mundo como o paraíso para investidores em Renda Fixa”.

Outro ponto muito importante frisado por Rilke para 2020 são as taxas de desemprego. “No ano de 2019 temos acréscimos na casa do milhão quanto ao registro de novos empregos com carteira assinada, é sabido que dentro do horizonte de 13 milhões de desempregados apontados pelas pesquisas ainda temos uma caminhada árdua, mas em que os primeiros passos já foram dados”, garante.

O professor conclui que temos avançado lentamente em rumo a aquecimento econômico tão esperado e necessário, nosso PIB tem reagido, os números de desemprego diminuído, ações diretas para diminuir os gastos do governo e projetos estratégicos na pauta entre outras ações. “Sabemos que tudo isso ainda é distante do cenário ideal, mas precisamos de um olhar positivo e comemorar os avanços alcançados”, finaliza.

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