Número de idosos brasileiros que acessam a internet cresce de 68% para 97%, aponta pesquisa divulgada pela CDL Goiânia

18 de março de 2021

Levantamento realizado em parceria com CNDL e Offer Wise Pesquisas mostra que o smartphone é principal meio de acesso à internet. 79% planejam se vacinar para ficar protegido do coronavírus.

 

Nos últimos anos, houve forte avanço do número de idosos com acesso à internet: o percentual de pessoas com mais de 60 anos no Brasil navegando na rede mundial de computadores cresceu de 68%, em 2018, para 97%, em 2021. É o que mostra pesquisa divulgada pela CDL Goiânia e realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas.

 

Entre os idosos conectados, a principal motivação é se informar sobre economia, política, esportes e outros assuntos (64%). Também utilizam a web para manter o contato com outras pessoas (61%) e buscar informações sobre produtos e serviços (54%). O principal meio de acesso é o smartphone, citado por 84% dos idosos que usam a internet, um crescimento de 8 pontos percentuais em relação à 2018, enquanto 37% usam notebook e 36% computador desktop.

 

Redes sociais são os aplicativos mais utilizados

 

De acordo com a pesquisa, os aplicativos que os idosos mais usam no celular são as redes sociais (72%); de transporte urbano (47%); e bancários (45%). O Whatsapp é a rede social mais utilizada (92%), seguida do Facebook (85%) e Youtube (77%).

 

Os idosos conectados também utilizam a internet para realizar compras. Entre os produtos que costumam comprar pela internet, destacam-se os eletroeletrônicos (58%); remédios (49%, com um aumento de 21 pontos percentuais em relação à 2018); e eletrodomésticos (47%).

 

94% dos idosos relataram mudanças na vida cotidiana e 81% fizeram cortes nos gastos por causa da pandemia

A pandemia alterou o dia a dia das pessoas e esse impacto é ainda maior entre os idosos, principalmente por ser a faixa etária para a qual a Covid-19 apresenta maior risco de agravamento. No que diz respeito aos efeitos da pandemia, 94% dos idosos relataram mudanças na vida cotidiana, sendo as mais citadas: o uso de máscara sempre que não está em casa (73%), o aumento da frequência da higienização das mãos (67%) e o distanciamento de outras pessoas (59%).

 

Os gastos e consumos dos idosos também foram impactados pela pandemia, os itens mais afetados foram as viagens (37%), as saídas para bares e restaurantes (36%) e as compras de roupas, calçados e acessórios (36%).

Em relação aos impactos emocionais, os principais sentimentos despertados pela pandemia foram o medo de perder as pessoas amadas (86%); a insegurança de ser contaminado pelo coronavírus (75%); o medo de realizar atividades diárias (71%); e a angústia e ansiedade (63%).

 

As alterações comportamentais mais citadas pelos idosos foram o aumento do otimismo e da confiança de que coisas boas vão acontecer (78%); o isolamento de outras pessoas (74%); a menor vontade de sair (71%); o sedentarismo (65%); e as alterações no sono (51%).

79% planejam se vacinar para ficar protegido do coronavírus

 

A insegurança diante da pandemia se mostra presente entre os idosos entrevistados. Segundo a pesquisa, 95% manifestaram alguma preocupação com a crise sanitária, sendo que as mais citadas foram o risco de contaminação (40%) e a demora em ser vacinado (35%), seguida pela preocupação com a instabilidade econômica (30%).

 

No que diz respeito à vacinação, 79% dos idosos planejam se vacinar para ficar protegido do coronavírus, enquanto 12% ainda se mostram indecisos e 8% afirmam que não pretendem se vacinar.

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