Inadimplência em Goiânia cresce 4% no mês de junho

Dados divulgados pelo SPC mostram que o valor médio das dívidas de cada negativado é de R$ 3.968,70

 O SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil divulgou nesta quinta-feira (21) o Relatório de Inadimplência Pessoa Física com dados que avaliam as informações dos consumidores que estão com alguma dívida em atraso. Em Goiânia o crescimento da inadimplência no mês de junho chegou a 4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já na passagem de maio para junho de 2022, o número de devedores cresceu 1,38%.

O levantamento ainda identificou que a maior parte dos inadimplentes (26,21%) está concentrada na faixa etária que vai dos 30 aos 39 anos. Levando em consideração o sexo, os homens lideram o ranking com 50,63%, enquanto as mulheres representam 49,37%.

“O aumento no percentual de inadimplência pode ser explicado pela alta dos preços dos itens básicos. O consumidor, sem muita opção, acaba priorizando alguns gastos e decide quitar outras dívidas em um segundo momento”, comenta Geovar Pereira, presidente da CDL Goiânia (Câmara de Dirigentes Lojistas).

Números e locais das dívidas

Em junho deste ano o número de contas em atraso de moradores de Goiânia cresceu 9,15%, em relação ao mesmo mês de 2021. Já na passagem de maio para junho de 2022, o número de dívidas cresceu 2,16%. Os bancos lideram o ranking dos setores onde há mais inadimplência na capital, correspondendo a 57%. Na sequência estão os serviços de comunicação (13%); comércio (11,86%); água e luz (9,29%) e outros (8,84%).

Valor e tempo médio dos débitos

Cada consumidor goianiense negativado em junho devia, em média, R$ 3.968,70 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 35,03% dos consumidores da cidade tinham dívidas no valor de até R$ 500,00, percentual que chega a 49,83% quando se fala em dívidas de até R$ 1.000,00. O tempo médio de atraso do pagamento é igual a 27,1 meses, sendo que 32,48% dos devedores possuem tempo de inadimplência de um a três anos.

“Apesar do cenário econômico no momento não ser favorável, o consumidor precisa criar estratégias para tentar não se endividar. Mas, caso isso aconteça, o ideal é que ele faça um levantamento do que deve e buscar a renegociação dos débitos sem comprometer os demais pagamentos”, finaliza Geovar Pereira.

Acesse todos os dados em
https://www.cdlgoiania.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Goiânia-GO_jun22.pdf

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