Inadimplência do consumidor em Goiás cai 2,09% em setembro

22 de outubro de 2019

O número de inadimplentes de Goiás caiu ‐2,09% no último mês de setembro de 2019, em relação ao mesmo período de 2018. Já na passagem de agosto para setembro, o número de devedores no Estado caiu ‐0,14%. Na região Centro‐Oeste, na mesma base de comparação, a variação foi de ‐0,86%. Já no geral do Brasil, segundo dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o volume de consumidores com contas em atraso aumentou 1,3% na comparação anual.

Conforme os dados, o número de dívidas em atraso de moradores de Goiás caiu ‐7,37%, em relação a setembro de 2018 – a média da região Centro‐Oeste foi de ‐6,27% e a média nacional de ‐2,51%. Na passagem de agosto para setembro, o número de dívidas no Estado caiu ‐1,41%. Na região Centro‐Oeste, nessa mesma base de comparação, a variação foi de ‐2,28%. O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em setembro em Goiás foi banco, com 44,13% do total de dívidas.

Em setembro de 2019, cada consumidor inadimplente em Goiás tinha em média 1,947 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (1,885 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,848 dívidas para cada pessoa inadimplente). A abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva em Goiás em setembro foi o da faixa de 30 a 39 anos (27,60%).

Brasil
Apesar do aumento nos números nacionais, trata-se da menor expansão do número de devedores desde dezembro de 2017, quando a variação também havia sido de 1,3%. Em setembro do ano passado, a inadimplência cresceu 3,9%. O arrefecimento da inadimplência também dá sinais mais evidentes na comparação mensal do indicador. Nesse caso, sem ajuste sazonal, a quantidade de consumidores com contas atrasadas apresentou um leve recuo de -0,5%, o que configura a quarta queda seguida na série histórica do indicador.

Outro dado que caminha na mesma direção é o número de dívidas em atraso, que teve queda de -2,5% em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado – a quarta contração seguida e a mais expressiva desde dezembro de 2017. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a expectativa é de que a inadimplência não volte a crescer a taxas expressivas no curto prazo, mas apresente sinais de estabilidade.

“A economia e o consumo seguem se recuperando de forma lenta e gradual e assim deverá ser o comportamento dos próximos meses. Isso impedirá que a inadimplência cresça a taxas expressivas como no passado, mas por sua vez, também não será o suficiente para induzir uma queda mais acentuada no número de atrasos. Ainda demorará para observarmos um aumento expressivo na renda do brasileiro e na queda do desemprego, que são os fatores que mais pesam na capacidade de pagamento das famílias”, analisa.

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