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Brasil é o sétimo no ranking mundial de empreendedorismo feminino

35% dos negócios em Goiás são comandadas por mulheres, segundo o Sebrae

Foi impulsionada pelo sonho da independência financeira e liberdade profissional que a representante de medicamentos Hellen Rocha resolveu abrir mão da estabilidade de um emprego de carteira assinada em uma renomada empresa para ser a sua própria chefe.
Depois de dez anos após o início da jornada empreendedora, Hellen emprega atualmente mais de 80 funcionários nas quatro lojas de moda feminina que levam o seu nome.

Histórias como essa integram as estatísticas que mostram o quanto as mulheres se tornaram fortes no mercado. Aqui no Brasil já são mais de 30 milhões de empreendedoras em um total de 52 milhões, segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor. O número coloca o país em sétimo lugar no ranking mundial de empreendedorismo feminino. Em Goiás, informações do Sebrae revelam que 35% dos negócios são dirigidos por elas.

No mês da mulher é essencial destacar a importância do papel deste público no varejo e na economia. Embora o mercado pareça ser dominado pelos homens, ter a presença feminina à frente dos negócios é o objetivo de muitos países. Na Macedônia do Norte, por exemplo, foi adotada a “Estratégia e Ação: Plano para Mulheres Empreendedoras 2019-2023”.

Para Hellen, empresária mencionada no início da reportagem, ainda existem barreiras que não foram rompidas no universo do empreendedorismo feminino. Um problema grave é o machismo. “Ainda existem os que pensam que somos incapazes de gerenciar um
negócio e fazê-lo prosperar. Assim como em outros países, precisamos que aqui a sociedade e governos se unam para quebrar esses paradigmas e incentivar ainda mais o nosso empreendedorismo. Temos muito a fazer e com certeza vamos contribuir ainda mais para o contínuo crescimento econômico”, enfatiza.

Apoio ao empreendedorismo delas

O avanço do público feminino na direção das empresas no Brasil fez com que fossem criadas linhas de crédito específicas para elas. Aqui no estado, para se ter uma ideia, a GoiásFomento destinou mais de R$ 27 milhões entre março e outubro de 2020 por meio do programa Mulher Empreendedora.

Outras instituições também oferecem apoio e estímulo para as mulheres que desejam começar a empreender. No Sebrae, por exemplo, o programa Sebrae Delas fomenta as práticas empresariais para ajudar os negócios liderados pelo público feminino a se tornarem cada vez mais competitivos no mercado.

E todo esse incentivo tem a contribuição do setor público. Em Goiânia já existe a Lei nº 10.608, de 31 de março de 2021, que estabelece diretrizes para a política municipal de estímulo, incentivo e promoção da mulher empreendedora. O texto dessa lei mostra que o objetivo é “promover o empreendedorismo da mulher por meio do incentivo à formação de micro e pequenas empresas e em atividades de pesquisa que desenvolvam ou implementem a criação de trabalho, emprego e renda para a mulher”.

 

Texto: Ascom CDL Goiânia

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