Auxílio emergencial será utilizado, principalmente, para compra de alimentos e pagamento de contas básicas dos brasileiros

23 de novembro de 2020

Conforme levantamento divulgado pela CDL Goiânia, energia e água são as principais contas que serão pagas. Beneficiários também pretendem fazer reformas e consertos em casa.

O Auxílio Emergencial, benefício pago pelo governo durante o período de pandemia a
Microempreendedores Individuais (MEI), contribuintes do INSS, autônomos e trabalhadores
informais com renda familiar mensal por pessoa inferior a R$ 522,50, foi utilizado pela maioria
dos beneficiários para a compra de mantimentos e produtos básicos para casa (65%), no
pagamento das contas do dia a dia, como água, luz e energia (52%), na compra de
medicamentos (32%) e no pagamento de dívidas em atraso (28%). É o que aponta pesquisa
realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com a Offer
Wise Soluções em Pesquisas, divulgada pela CDL Goiânia.

A Caixa Econômica Federal retomou no dia 12/11 o pagamento de novas parcelas do auxílio
emergencial para cerca de 3,6 milhões de beneficiários nascidos em julho, que fazem parte do
ciclo 4 do calendário. Um estudo do IPEA mostra que, em setembro, cerca de 4,1 milhões de
domicílios sobreviveram apenas com os rendimentos recebidos pelo auxílio emergencial, e que
o benefício foi suficiente para superar em 54,5% a perda da massa salarial entre os que
permaneceram ocupados no mês.

Energia e água são as principais dívidas que serão pagas com o benefício

Quando questionados sobre o destino que pretendiam dar ao benefício que seria pago entre
os meses de outubro a dezembro, os entrevistados brasileiros afirmaram que as prioridades
continuam as mesmas: 55% vão comprar itens básicos de alimentação para casa, 47% pagar as
despesas do dia-a-dia, 24% quitar dívidas atrasadas, 17% comprar remédios, 12% guardar o
dinheiro, 10% antecipar o pagamento de contas e 10% realizar compras de produtos e
serviços.

Considerando apenas os entrevistados que afirmaram pretender pagar dívidas atrasadas com
as parcelas do benefício que serão pagas até o final do ano, 54% citaram a conta de energia
elétrica, 53% a conta de água e 47% o cartão de crédito.

Reformas em casa e compra de roupas e sapatos são os serviços e produtos mais procurados
pelos beneficiários do auxílio

A pandemia da Covid-19 alavancou e aqueceu o setor de construção civil, principalmente com
pequenas reformas e melhorias do lar. A tendência se mostra também forte entre os
beneficiários do Auxílio Emergencial. Entre os entrevistados que têm intenção de realizar
compras de produtos e serviços, 54% pretendem utilizar o benefício para realizar reformas e
consertos em casa, enquanto 47% pretendem comprar roupas e sapatos e 36%
eletrodomésticos.

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