72% dos consumidores planejam ir às compras no Dia das Crianças; data pode movimentar R$ 10,93 bilhões no varejo

1 de outubro de 2021

Goianiense deve gastar, em média, R$ 200 com presentes. 33% vão fazer compras mesmo com contas atrasadas e internet será o principal local de compra 

 

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em Goiânia e outras capitais brasileiras aponta que 72% da população devem ir às compras no Dia das Crianças. Em volume financeiro a data deve movimentar aproximadamente R$ 10,93 bilhões. A expectativa de consumo para o período reforça a tendência de uma recuperação gradual do varejo.

O levantamento ainda aponta que, entre os entrevistados que vão presentear, mais de um terço (36%) pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 31% têm a intenção de gastar menos. Já 23% querem gastar mais do que no Dia das Crianças de 2020. “Aqui na capital a tendência é de que as vendas deste ano não sofram recuo na comparação com o ano anterior. Devemos manter a média de 2020. A expectativa é que ações como o Mutirão Limpe Seu Nome, por exemplo, contribuam para que o consumidor tenha mais condições de crédito e segurança para presentear já no Dia das Crianças”, explica o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia, Geovar Pereira. 

No total, o consumidor deve desembolsar R$ 200 com os presentes. A média de pretensão de compra é de 2,19 itens (número que aumenta entre as mulheres). O pagamento dos produtos será na maior parte à vista (82%) e 38% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento serão: dinheiro (45%), cartão de débito (38%) e cartão de crédito parcelado (36%). Entre os que irão dividir o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 4 prestações. Para o presidente da CDL Goiânia, “o consumidor, já prevendo as compras de fim de ano, pode querer evitar parcelamentos de longo prazo. A dinâmica sinaliza que o Natal poderá ter um bom aumento nas vendas”, comenta.

Economizar é razão para 33% dos que vão frear gastos na data 

De acordo com a pesquisa, as dificuldades impostas pela crise são as principais razões para aqueles que planejaram reduzir os gastos. Entre os que pretendem gastar menos este ano, 33% devem economizar, 29% estão com o orçamento apertado, e 18% citam as dificuldades do cenário econômico, como a inflação elevada e economia instável. 

O estudo aponta ainda que entre os que não pretendem dar presentes, 34% não possuem crianças na família ou no círculo de amigos que queiram presentear, 18% vão priorizar o pagamento de dívidas, e outros 18% não têm o costume. Já 71% consideram que os produtos estão mais caros este ano se comparados ao ano passado. Entre os que vão deixar de presentear porque estão sem dinheiro, desempregados ou não vão encontrar o filho, 74% citam a influência dos impactos da pandemia do coronavírus. 

Dentre a parcela minoritária de entrevistados que irá gastar mais (23%), as principais razões são: o desejo de comprar um presente melhor este ano (44%), o aumento dos preços dos produtos (35%) e a intenção de comprar mais presentes (29%). 

Bonecas, roupas e jogos são os presentes mais procurados. Internet será o principal local de compra 

De acordo com os consumidores entrevistados, os presentes mais procurados são: bonecas/bonecos (41%), roupas e/ou calçados (35%), jogos de tabuleiro/educativos (32%) e avião/carrinho de brinquedo (20%). 

Pelo segundo ano consecutivo da pesquisa, a internet será o principal local de compras (37%), seguida pelo shopping center (33%) e lojas de rua/bairro (23%). Entre os que realizarão as compras pela internet, 79% devem utilizar os sites, 70% os aplicativos e 20% o Instagram. O levantamento aponta ainda que os fatores que mais influenciam os consumidores na escolha do estabelecimento que pretendem comprar são: preço (69%), localização (46%), e diversidade de produtos (43%). Já os principais fatores considerados na hora da compra do(s) presente(s) são: qualidade do presente (25%), o preço (18%), as promoções e descontos (16%) e o desejo do presenteado (16%). 

33% dos consumidores pretendem comprar mesmo com contas em atraso 

A pesquisa mostra que muitos dos compradores estão com orçamento apertado. De acordo com os entrevistados, 24% costumam gastar mais do que podem com as compras do Dia das Crianças. 

Entre os que vão presentear nesta data, 7% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar o(s) presente(s) e 33% estão atualmente com alguma conta em atraso, sendo que 63% destes estão com o nome sujo. 

Ainda que esse comportamento impulsivo seja bastante presente, a maioria (79%) pretende fazer pesquisa de preço antes de comprar o(s) presente(s). O principal local de pesquisa será a internet (76%), sobretudo os sites/aplicativos (65%), enquanto 70% farão pesquisa de preço offline, principalmente em lojas de shopping (41%) e lojas de rua (40%).

 

Fonte: CNDL/ Assessoria de Comunicação CDL Goiânia

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